quinta-feira, 21 de julho de 2011

Relembrando...

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Janet Jackson falou sobre a relação familiar, a dependência de Michael Jackson às drogas e acusou o médico pela morte do irmão.

Ela é parte da realeza da música. A caçula dos cinco Jacksons. Se Michael era o ‘Rei do pop’, a imprensa americana a chama de ‘Princesa do pop’.

Mas, em junho, os fãs conheceram Janet, a tia carinhosa.

"Fale alto, querida, fale alto", disse Janet enquanto orientava a sobrinha a falar mais alto no microfone durante o velório de Michael.

Só dois meses depois da morte do irmão, fez uma emocionante homenagem. Na entrega do Video Music Awards, com a ajuda da tecnologia, dançou com Michael pela última vez.

A casa na praia de Malibu, na Califórnia, está cheia de lembranças. Uma foto tirada numa reunião de família registra a última vez que esteve com o irmão. “Foi divertido. Nós nos divertimos muito. Rimos. E ele estava sentado na minha frente se acabando, rindo muito", lembra.

Quando crianças eram incrivelmente íntimos, viviam grudados. “A gente fazia praticamente tudo junto. Da manhã até a noite. Todo dia", revela.

Foi a assistente de Janet que telefonou para ela em Nova York, e avisou que Michael tinha tido um problema cardíaco e que tinha sido levado para um hospital. Avisou que as TVs estavam dando a notícia.

"Eu telefonei para todo mundo. Eu falei com mamãe, com Tito, com minha irmã Latoya. Eles estavam indo paro hospital."

O hospital estava cercado por repórteres. Dentro da família Jackson, junto com os filhos de Michael, esperavam pelas informações dos médicos.

"Eu tentei telefonar de novo e foi aí que soube o que aconteceu, que ele não estava mais. Eu não sei", engasga durante a entrevista.

“Não parecia verdade pra mim, parecia um pesadelo. Eu nunca tinha falado sobre isso com ninguém. Desculpe se eu sorrio. Mas eu sorrio quando as coisas ficam difíceis pra mim. Eu acho que é meu escudo de proteção”, afirma a cantora. “Eu acho que estamos indo bem. Eu tenho uma família forte e unida”.

Janet Jackson diz que tentou ajudar o irmão quando percebeu que ele era dependente de anestésicos. "Mas não conseguimos", revela. "Quando se trata de dependência, as pessoas normalmente negam que estejam nesta situação".

Michael negava o vício? “Eu gostaria que ele pudesse responder essa pergunta. Eu sentia que ele negava. Você não pode fazê-los beber água. Isso é algo que você não pode fazer por eles. Isso é algo que eles têm que fazer por eles mesmos".

Durante os ensaios do show que deveria retomar a carreira, em junho, o médico Conrad Murray deu um coquetel de sedativos que pode ter feito o coração de Michael parar. Janet diz que não sabia nada do propofol.

"Eu fiquei chocada com isso. Isso era muito grave. Muito sério. Uma droga muito pesada", revela.

Ela acha que Murray é o responsável pela morte do irmão."Foi ele quem deu o propofol. Eu acho que ele é o responsável sim".

Faz quase cinco meses da morte de Jackson, e algumas semanas atrás, foi lançado o documentário “This is it”.

"Não vi ainda. E não quero ver agora. Nem sei se verei um dia. Mas agora eu não quero ver não", diz."Está muito cedo. Muito doloroso. É difícil até ver um outdoor pela cidade, trailler na televisão. É bem difícil."

Mas também é tempo de recuperação. Janet tem ficado mais próxima dos filhos de Michael. “Eles estão bem. Eles estão muito bem", conta.

Michael Jackson protegia os filhos e não deixava que eles fossem fotografados. "Eles ainda não gostam mesmo de ser fotografados. Paris consegue ver um paparazzi a uma milha de distância. Mas eles estão sabendo conviver com isso. Eles são apenas crianças".

"Sinceramente, eles estão bem. E vão se sentir melhor com o tempo. Mas a dor sempre estará lá. Não há um dia em que eu não me lembre dele. Eu sinto que, quem sabe, meu telefone vai tocar e eu vou ouvir: ’dunk (apelido dela), sou eu’", diz.

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